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De repente,
ela notou o pensamento. Procurou ao redor, em meio ao pátio da escola onde as
demais crianças brincavam. Então, avistou no parapeito do primeiro andar do prédio
o homem careca, olhando para ela.
Ele não era deste mundo e queria se
comunicar. E ela era a única com sensibilidade para escutar mentalmente.
Explicou que vários outros como ele andavam pela Terra, ouvindo, observando,
entendendo os seres extraterrestres que viviam nesse planeta.
Ela escutou apenas. Entendeu que
os humanos eram cegos em vida, por isso não viam o óbvio. Depois, num piscar de
olhos, o homem desapareceu. Era como se
nunca tivesse estado ali. Mas ela sabia que estivera. Teve o privilégio de
conhecer um segredo do universo.
Anos depois, ela procura pelos
outros humanos infiltrados. Mas não consegue mais ouvi-los, nem vê-los.
Tornou-se insensível como os demais.
Sensitividade, sensibilidade...
ResponderExcluirShakespeare estava certo, "há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode julgar nossa vã filosofia."
Filho de mineiros, sou como Riobaldo: "não sei quase nada, mas desconfio de muita coisa..."
Que não percamos a ternura como disse Tche Guevara, que sejamos visivelmente humanos \o/
ResponderExcluirRovênia, para mim essa postagem dá uma profunda reflexão. É misterioso, mas não é um segredo.
ResponderExcluir;)
Manoel