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Dispensarei a beleza do céu
Estou atrás da vida caída
Das folhas que perdem a cor
e estalam num último suspiro
para o prazer dos meus pés
Hoje vivo a pausa ante as alegrias
que ainda se anunciarão
O tempo não é triste,
nem é de morte
É de espera, de gestação
Natureza contida, mais bela
Tão bela que me faz sorrir
Um, dois, três ... dez
Todas as folhinhas vieram
Nasce o presente de Deus
(*) Parabéns Matheus - São 17 outonos!
Muito bonito.
ResponderExcluirbjos
...ver o mundo do jeito e das cores
ResponderExcluirque a gente quer...
gosto do seu jeito leve.
(também tenho um Matheus,15 anos)
beijo
" tão bela que me faz sorrir' e foi assim aqui _ fez-me também sorrir.
ResponderExcluir_o poema é lindo Rovênia
que venha o Outono e que seja bom!
Outono é mesmo convite à reflexão ao desprendimento...
ResponderExcluirLindíssima postagem, Rovênia, com sua admirável delicadeza de sempre.