3,2,1... A contagem
regressiva teve início. Mas até lá, tudo continua como está.
Imagem do Google |
Segui ontem uns
links indicados pela Tina no seu blog e descobri uma filosofia de vida desses
brasileiros de pouco estudo. Procura-se tanto a felicidade, peleja-se para
alcançá-la e retê-la, mas leiam só o que o senhorzinho do Sítio São Francisco,
no interior do Nordeste, poetizou para o documentário Alumiar:
“A vida da gente é do tamanho que a gente faz.
A vida é um romance e a tristeza, uma ilusão. Se a pessoa não tiver arte
nenhuma já nasce morta! O homem tem de ser vivo, tem de procurar a vida dele, e ser alegre e animado.”
Não é admirável? O
senhorzinho nunca foi à universidade. Fala um português errado, mora num
casebre, mas é rico de vida. Um poeta sem livro!
E já que estou num dia de repassar bacanices que vi por aí, uma homenagem ao meu colega de trabalho Alexandre Marino, um poeta que decidiu se esconder atrás da pilastra, e que escreve no blog Poesia Nômade.
E já que estou num dia de repassar bacanices que vi por aí, uma homenagem ao meu colega de trabalho Alexandre Marino, um poeta que decidiu se esconder atrás da pilastra, e que escreve no blog Poesia Nômade.
Tão bom estar por aqui e tão bom vc ter se alumiado e trazido a luz de quando ainda não havia luz no Sitio São Francisco para cá.
ResponderExcluirHoje já há energia elétrica por lá. Que felicidade! Ou melhor, felicidade já havia, que bom pra eles :)
Eu amei várias frases, gestos, olhares, as pessoas, a simplicidade das perguntas e o conduzir com sentimento da entrevistadora...
As casas, objetos, o lugar, as roupas, os valores, o tão pouco com tanto.
Outro documentário que mexeu muito comigo foi um sobre Manoel de barros, vc já viu?
Acho que tb linkei em algum post lá no blog, vou procurar e te mandar.
Enfim, contei ontem por ai algo muito legal dos bastidores do doc no Sitio São Francisco, e hoje conto a vc.
Li em algum lugar que a história do nome do doc sugiu assim:
Uma daquelas senhora ao ser perguntada sobre o que pensava em ter quando a luz chegasse, disse que já tinha e foi buscar no quarto, e lá estava, dentro de uma caixa caixa de sapatos, toda enrolada, guardada como uma joia, uma lâmpada, para quando a energia chegasse "Alumiá" a casa.
Luz, paz, bem e amor em seus caminhos \o/
São com essas pessoas simples, que não tiveram estudo forma, que tiramos as maiores lições de vida. Abraços. Sandra
ResponderExcluirObrigado, Rovenia, pela homenagem e pelas boas companhias (incluindo você)!
ResponderExcluiré muito lindo isso que ele disse. é assim mesmo que temos que ser *-*
ResponderExcluirHá um tipo de conhecimento que só se adquire vivendo, esse senhorzinho provou isso. Guimarães Rosa, em sua obra mais conhecida, soube captar esse conhecimento fugidio dos bancos escolares, mas que convence os doutos, é que não existe curso para aprender o que realmente importa na vida.
ResponderExcluirA poesia do Alexandre, embora eu não seja um expert no assunto, é de muito bom gosto. Opinião de leitor atento, apenas.
Sempre muuuiiito bom vir aqui.
É isso. Um abraço, Rovênia!
amei o texto flor!
ResponderExcluiradorei o post e o seu blog também!
já sou sua seguidora, aproveito e te convido a conhecer meu cantinho!!!
Bjs
Bel Carvalho
http://bybelcarvalho.blogspot.com.br/
Rovênia, adorei essa postagem. A sabedoria popular é de uma pureza incrível.
ResponderExcluirUm abração
Manoel