Levei dois livros na bagagem. Consegui ler um que há tempo estava namorando. O autor é Autran Dourado, um conterrâneo, membro da Academia Brasileira de Letras e que morreu no ano passado. Nunca havia lido nada dele e encantei-me com Ópera dos Mortos. O romance é de 1967 e está incluído na seleção de obras representativas da literatura universal elaborada pela Unesco.
Apesar da edição malcuidada, com deslizes na ortografia, a obra traz trechos que justificam as premiações do escritor mineiro. A personagem Rosalina faz o leitor refletir sobre as relações humanas, o amor que só é completo quando une corpo e alma. Que adianta ter o corpo, se a alma nunca é entregue?
Tenho a mania, ao ler um livro, de ir marcando trechos que acho bacanas, bem escritos. Um exemplo:

Bom dia, Rovênia. Autran é imperdível. Se você se interessa por discussões poéticas, leia uma garranchada que acabei de subir ao meu glob, digo, blog: http://wilvaccari.blogspot.com.br/2013/02/february-11.html
ResponderExcluirQuando as palavras alcançam nossa sensibilidade é como se bailássemos com elas, corpo a corpo, colados, ambos envoltos na mesma música...
ResponderExcluirQue bom tê-la de volta.
Ótima semana para você!
Oi Rovênia
ResponderExcluirUma ótima dica, ainda não li nada dele, apenas algumas citações como esta que gostei e compartilho:
"O tempo seria só a noite e o sol, as duas metades impossíveis de parar."
Tomara né porque sem essas duas majestades como viveríamos?
um abraço grande Rovênia _ também gosto muito de vir te ver , um prazer enorme !!
beijinhos