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Cultivando nosso jardim




            Filosofia. Ou você detesta ou você ama. Eu aprendi a amar, mas confesso que não foi sempre assim. Lembro que tive acesso aos pensamentos dos grandes filósofos somente na universidade. Lia, lia e achava difícil, complicado. Na minha época, filosofia não era disciplina obrigatória no ensino médio. Hoje em dia, alunos já no final do ensino fundamental já têm acesso aos pensamentos que deram origem ao rigor da nossa ciência moderna. Tudo começou com a dúvida, não é mesmo?
            Tenho um filho no ensino médio e, pela idade, sei que ele não entende ainda a riqueza da filosofia. Ano passado, ele ficou em recuperação justamente nessa disciplina. Como dádiva, teve de escrever um texto de 25 linhas sobre o Mito da Caverna, de Platão, nos dias de hoje. Orientei-o, e o resultado foi um merecido 9. Graças a Deus!! Pesquisei à época, no oráculo da internet, e esbarrei com um depoimento de Saramago sobre o tema. Assistam! É tudo de bom.



            Enfim, esse nariz de cera todo que escrevi aí em cima é para dizer que no ano letivo de 2012, o meu filho de 15 anos terá muita filosofia pela frente. Um dos textos que ele vai ter que ler está entre os mais conhecidos de Voltaire – “Candido”. Imprimi o PDF para facilitar a vida dele e, claro, não resisti. Comecei a ler o romance e só consegui parar, quando terminou. É, simplesmente, divino. Cheio de crítica, ironia, reflexões e muita filosofia...
O texto é meio autobiográfico já que Cândido, o personagem principal, é perseguido e não pode se fixar em lugar algum. Pincelei algumas frases para vocês:

            “Tudo está bem, tudo vai bem, tudo está o melhor possível.” 

Otimismo de Pangloss, personagem que era amigo do nosso Cândido. Ele ensinava metafísica, teologia e cosmolonigologia e era o guru do nosso personagem. Ele provava que não há efeito sem causa e que, neste que é o melhor dos mundos, tudo está destinado ao melhor fim.

            “Os tolos admiram tudo em um autor estimado. Leio apenas para mim; só gosto do que está na minha medida.”

            Essa frase é de Pococurante, um rico senado veneziano que Cândido encontra já no final das suas viagens atrás da amada. Segundo ele, “é belo escrever-se o que se pensa; é o privilégio do homem. De resto, digo o que penso, e pouco me importa se os outros pensam ou não como eu.”

            E quanto ao filósofo Cícero, nosso senador Pococurante disse:

            “Quando vi que Cícero duvidava de tudo, cheguei à conclusão de que sabia tanto quanto ele, e que não tinha necessidade de ninguém para ser ignorante.”

            Melhor do que isso, só lendo o romance todo. Ânimo, são apenas 68 páginas.

Ah, mas não resisto. Vou adiantar o final. Depois de muito andar, encontrar reis desafortunados e toda a crueldade dos homens, Pangloss, Cândido e seus amigos foram parar numa propriedade pequena, autosustentável. O dono, sem saber, filosofou para Cândido, inquieto ao se deparar com o que parecia uma família feliz:

 “O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.”
           
Ao que respondeu nosso Cândido:

“Sei que é preciso cultivar nosso jardim.”

Limites ou horizontes?



Assisti a uma palestra bem interessante nesse fim de semana. Gabriel Perissé, mestre pela Universidade de São Paulo, questionou sobre a educação que damos a nossos filhos. Será que os limites ensinam alguma coisa? Segundo ele, o limite em si não educa e que é melhor ensinarmos a nossos filhos a ter para onde ir, a ter horizontes. “É muito mais fácil colocar limites para os outros. Vamos colocar horizontes para os outros”, disse.

E aproveitou para citar um pensamento do médico e psicanalista Francisco Daudt da Veiga:

“Ter filhos é uma fonte muito interessante de reflexão.
A gente faz as coisas e depois pode pensar porque fez.
Às vezes até consegue pensar antes.”


A palestra fez parte da primeira reunião de pais do Colégio Marista João Paulo II. Um bom começo de ano letivo. Vou citar algumas frases que ele disse para que todos possam refletir sobre o tema:

- “Nos irritamos com o que os filhos fazem, mas eles fazem exatamente o que fazemos. Não está reconhecendo o seu filho? Não?! Ele é o seu espelho!”  Como pedir para seu filho parar de gritar, se você pede isso, gritando?
- “O que educa não é a regra. O que educa é a beleza da conversa.”

Antes de encerrar, ele indicou a leitura do livro O Elemento-Chave, de Ken Robinson, da Editora Ediouro – 2010. O livro diz que é preciso descobrir onde a paixão se encontra com seu talento para se maximizar seu potencial.


Ele também lançou um desafio para os pais diante das novas tecnologias. Segundo ele, os pais estão na Idade Média e os filhos, na Idade Mídia. E mostrou um vídeo sobre o “Book” para mostrar como a criatividade pode unir duas gerações no processo de aprendizagem.

“Ao ver os pais lendo, os filhos aprendem que a Idade Mídia não superou a Idade Média!”  Busquei no youtube. Vale a pena assistir.





Invasão mais que justificada




Quem costuma viajar para a Flórida ou Nova York sabe que vai encontrar brasileiro em todo canto. É uma invasão mais que justificada. Brinquedos, roupas, eletrônicos... é tudo muito mais barato. E o brasileiro gasta mesmo. O Banco Central estima que, em 2011, os brasileiros gastaram mais de US$ 20 bilhões em viagens internacionais, 22% a mais que em 2010. A média de gastos per capita  é de 5 mil dólares. E não poderia ser diferente. Vou dar exemplos dos disparates.
Está vendo a foto desse porquinho rosa, lindo? Comprei na Target por 6 dólares. Vi o mesmo aqui na PBKids do Lago Norte por quase R$ 90.







E olha esse meu óculos fashion, lilás, cor da moda, da Armani Ex. Comprei no Duty Free ao desembarcar em Brasília. Paguei 60 dólares. Veja a propaganda da Vogue de janeiro. Está aí: R$ 438.







            Não acreditou ainda? Então acesse o site amazon.com e veja quando custa um estojo para 100 lápis da Kipling. Sai por menos de 40 dólares e não cobram frete para entregar em endereço dos EUA. Só que não entregam no Brasil. Coitadinha das nossas lojas, não é mesmo? Com tanta tributação não conseguiriam concorrer com o site. Sai por R$ 169 nas lojas brasileiras da Kipling. Que tal? Dá para comprar dois e ainda sobra um bom troco.
            Dica minha: vão de malas vazias. Coloque mala dentro de mala e boas compras!

Volta às aulas com carinho





Parte I – De professora para aluno

            Chegaram pelo correio duas correspondências endereçadas a cada uma das minhas filhas. Abri-as, certa de que era o boleto do turno integral da nova escola das meninas. Que surpresa boa. Era uma cartinha de boas vindas endereçada a elas pelas novas professoras.
Achei isso tão carinhoso! Antes mesmo da primeira reunião com os pais e do primeiro dia letivo, as minhas filhas já sabem o nome das suas novas professoras. Elas têm a mesma idade, são gêmeas, e pela primeira vez vão estudar em salas diferentes. O que era motivo de tensão para elas virou agora motivo de curiosidade.
“A minha professora é a Daniela Farias”, contou Clara para a avó. “E a minha chama Rosa”, disse Bruna. Guardei as cartinhas. Vou arquivar como parte da história de vida das duas. A escola já conquistou um 10. Parabéns, Marista João Paulo II!


Parte II – De mãe para filha



            Estou ansiosa com a volta às aulas das meninas. Escola nova, tudo diferente. Lembro que tinha a idade delas gostava de sair com minha mãe para comprar os cadernos, os livros, o material escolar. Como tínhamos pouco dinheiro, minha mãe sempre comprava o que era mais barato, mas encapava meus cadernos com tanto capricho e carinho... Eu gostava de cheirar o material novo. Achava delicioso o perfume dos livros que seriam abertos página por página ao longo do ano, dos lápis de cor, dos cadernos...
            Este ano resolvi caprichar no cadernos das meninas. Comprei esses cadernos brochurão, cores primárias, pedidos pela escola. Mas comprei papel de presente  de bolinhas e florzinhas para encapá-los. Recortei de livros velhos e álbuns de figurinhas os personagens que elas gostam e preguei sobre o papel de presente. Por fim, etiquetei e passei papel contact. Ficaram lindos, lindos! Quer prova maior de carinho? Elas amaram e vão carregar esse carinho durante um ano inteirinho.

Daria um quadrinho genial


 
Escreve no seu blog sobre o que você faria se encontrasse o cartunista Laerte no banheiro das mulheres...

A sugestão veio de um amigo jornalista. Pensei um pouco e respondi que não veria problema algum. Ele não me incomodaria, não desrespeitaria minha privacidade, mesmo que eu estivesse lá com minhas duas filhas. No máximo, nos encontraríamos diante do espelho, retocando a maquiagem.

Seria pior se ele usasse banheiro masculino, você não acha? Ele teria menos privacidade diante de uma fileira de mictórios lotados. E os machões como se sentiriam?

Deixem, pois, Laerte usar o banheiro feminino se é lá onde encontra mais privacidade. Quanto a nós, melhor é nos divertirmos com seus quadrinhos geniais. 



P.S.: Há três anos, desde que aderiu ao crossdressing (vestir-se como o sexo oposto), o cartunista de 60 anos, da Folha de S. Paulo, diz que passou a usar o banheiro feminino. O problema é que uma senhora acompanhada da filha não gostou e reclamou com o gerente da pizzaria. Daí, já viu, virou notícia do dia de hoje.

O bom samaritano



            Gasolina na reserva, eu não tive dúvida: baixei os vidros do carro e desliguei o ar condicionado. Hora do almoço, sol a pino, era uma forma de economizar gasolina até abastecer, embora o meu filho de 15 anos, matérias e mais matérias do ensino médio na cabeça, já tenha brigado comigo por conta disso.
__ Não adianta nada isso, mãe!
Mas, eu jurava que tinha tudo a ver. E, assim, toda vez que o alarme avisa que a gasolina está na reserva, automaticamente desligo o ar.
A caminho da Asa Sul, ainda decidindo se fazia as unhas ou almoçava, o semáforo ficou vermelho. Um homem jovem descabelado, barbudo, e vestido com a camisa do flamengo veio na minha direção. Ai, ai, ai, por que não estou com os vidros fechados!...
__ A senhora tem um dinheiro para eu almoçar?
__ Não, desculpe, estou sem dinheiro hoje.
Mentira. Até que por milagre tinha R$ 65, 00 na minha carteira. Dava para fazer a mão e almoçar se tivesse tempo para os dois.
Sigo uma norma, criada por mim mesma, de nunca dar dinheiro para os pedintes. Sei lá se vão comprar droga ou pinga. Mas depois do que ele me falou, vou mudar de atitude:
__ A senhora esqueceu o cinto... e não deixe a bolsa no banco da frente com o vidro aberto!
Ele disse isso e se afastou. E eu fiquei ali, sem tempo para agradecer. Fechei o vidro do lado da bolsa e fui fazer as unhas. Ah, se arrependimento matasse... Por que não dei dinheiro para ele? Se vai comprar o almoço ou não já não é mais problema meu. Eu, pelo menos, teria feito a minha parte. Aliás, não é essa a lição do bom samaritano? E se fosse Cristo disfarçado? Ah, tá bom, ainda que não fosse Cristo, poderia ser uma boa pessoa destroçada por essa vida que é não nada fácil.
E quanto a baixar os vidros e desligar o ar condicionado para economizar gasolina? Amigos me garantiram que a economia é tão ínfima, que não vale a pena sofrer com o calorão.
Então, por segurança e conforto, dirijam com os vidros fechados e ar condicionado ligado. Quando a dar dinheiro aos pedintes dos semáforos... cada um que siga a sua consciência e durma em paz.

Brasileiros mal educados!



            Podem falar isto e aquilo dos norte-americanos, mas numa coisa perdemos para eles: educação. E não estou falando de educação escolar, não, mas de civilidade, de gentileza, de etiqueta. Quer um exemplo? Pois lá vão quatro comuns no nosso dia a dia:

1)      Impedir a saída de quem já está  no elevador - Você quer sair, mas tem uma pessoa ou um grupo parado, ávido para entrar. Poxa, esperem quem está dentro do elevador sair, depois você entra. Dá tempo. Não precisa ser mal educado.

2)      Interromper a conversa para atender o celular – Coisa mais chata. Você está conversando com a pessoa, pessoalmente, olho no olho, e o “trim-trim” ou musiquinha infernal interrompe a conversa e, pior, a pessoa atende. Como assim? Quem liga é mais importante do que quem está ali, pessoalmente? Retorne depois. Afinal, qualquer celular identifica quem ligou.

3)      A guerra no trânsito – Já tentou dar seta para pegar outra faixa ou entrar em pista adjacente? Você tem 90% de chance de constatar que o motorista que vem atrás tranquilamente vai pisar no acelerador. Pior é quando ele nem vai entrar na pista e, sim, seguir reto. Haja paciência!

4)      Interromper a conversa dos outros – Você está conversando ou se informando e chega alguém e interrompe a conversa, como se o problema dele fosse mais urgente. Pior, a pessoa com quem você conversa vai te ignorar para responder ao intruso.

Nisso, eu tiro o chapéu para os norte-americanos. Já vi “n” exemplos de brasileiros mal educados cometendo essa última infração. Sabe o que os filhos da terra de Tio Sam fazem? Ignoram o intruso e continuam calmamente respondendo a quem fez a pergunta primeiramente. O intruso que aprenda a esperar.

As três senhorinhas e a amizade

            No Setor de Clínicas Sul há um self service com comidinha saudável e suco de fruta natural. Um almoço sem luxo, mas bem a mão, rápido, para quem está por ali aproveitando o intervalo do almoço para alguma consulta. Sentei-me à mesa de quatro lugares, onde já estavam três senhorinhas. Um mosquito inconveniente acabou sendo o mote para iniciarmos uma conversa sobre amizade e Brasília.
            Elas não perguntaram o meu nome e nem eu o delas. Mas a senhorinha à minha frente, bem vestida, óculos escuros grandes, fala pontuada e gramaticalmente correta acabou por revelar que é viúva e mora no Lago Sul. Disse ter nascido na Bahia, ter morando muito tempo no Rio a ponto dos filhos serem torcedores do Botafogo. Mas garantiu sentir-se em casa mesmo em Brasília, onde mora há mais de 40 anos. “Não tenho mais amigos lá”, justificou.
A senhorinha de cabelos brancos, meio corcunda, sentada ao lado dela, também é viúva, mas nasceu em Minas Gerais e mora no Lago Norte. Não sei o motivo, mas acabou por reclamar de Brasília. “Moro aqui há um século e não faço amizade. Só tenho essa amiga aqui”, disse apontando para a senhora magrinha, baixinha, sentada ao meu lado e que não disse nada. Nem sobre ela, nem sobre o tema da nossa conversa: a amizade.
A senhorinha do Lago Sul discordou da senhorinha do Lago Norte. “Não acho, não. Brasília é muito bom para fazer amizade! Os meus vizinhos sempre me convidam para as suas casas”, revelou. A senhora mineira imergiu nas desculpas, disse que quase não sai, não vai a restaurantes e começou a falar dos filhos, dos assaltos às casas em Brasília...
Antes de me levantar da mesa e pagar a conta, me despedi das três senhorinhas:
-  Vejam só, vocês acabaram de iniciar uma amizade e nem perceberam!

Elas riram e continuaram lá, papeando...

Aprendi que amizade é fácil de iniciar, mas é difícil de ser mantida. É preciso cultivar, dar um freio no corre corre diário e reservar atenção aos nossos amigos. Assim teremos momentos preciosos para relembrar na velhice.  

Os maias ainda existem !




Viajar é o jeito mais encantador de aprender. Em outubro do ano passado, nossa família pisou no mundo maia, no México. Foi uma viagem rica e um roteiro turístico que recomendo, apesar daquele calor que faz a roupa grudar no corpo... Mas cada minutinho ali valeu a pena.  E como 2012 tem tudo a ver com o calendário maia, copio abaixo, o texto feito pelo meu filho adolescente que escreveu na época no blog dele da escola sobre a viagem – com a supervisão da mamãe, é claro!



“Sempre lemos nos livros sobre a civilização dos maias, mas não imaginava que eles ainda existissem. Esse foi o meu maior aprendizado de história na viagem que fiz na sem aulas para Cancun, no México. Após mergulhar nas águas quentes e transparentes do mar do Caribe, enfrentei três horas de ônibus para chegar a Chichen-Itzá, a cidade dos maias. Chichen-Itzá significa ''boca do poço (de água) do povo do Itzá". O dia estava bem quente, o suor descia pela camisa, mas foi emocionante ver aquela pirâmide de quatro faces e base quadrada e as ruínas da cidade maia, que é uma das novas maravilhas do mundo.
      Ouvi e anotei algumas das explicações do nosso guia, um mexicano típico, de estatura baixa, rosto redondo e gente boa. Aliás, segundo ele, os mexicanos são baixos por conta da quantidade de cálcio na água da região, que torna os ossos fortes e dificulta o crescimento. Sei lá se isso é verdade, só sei  que o calor estava de matar e tratei logo de descolar um chapelão de palha bem mexicano, um sombreiro para me aliviar do sol. E ariba, ariba! Os maias colocavam talas nas cabeças dos bebês e, por isso, eles tinham cabeções. Isso era feito pelos nobres para diferenciá-los do povo em geral.
      Segundo o nosso guia, a pirâmide El Castilho tem disposição astronômica perfeita: quatro escadarias voltadas para os pontos cardeais, que somam 365 degraus, um para cada dia do ano. O guia começou a falar sobre o sacrifício para os deuses quando umas menininhas maias começaram a cantar começaram a cantar na língua delas para agradar turistas e ganhar uns trocados. Eu dei um dólar. Reparei nelas. Como o guia havia falado, os descendentes dos maias são diferentes dos mexicanos. Eles têm cabelos pretos e lisos, a pele de um amarelo queimado e os olhos puxados, como o dos orientais. Postei uma foto delas para quem não acreditar ...
      Há 5 milhões de maias, sendo 2 milhões no México. Eles eram bons em astronomia e matemática. Foram a primeira civilização a reconhecer o zero. A escrita deles tinha 800 caracteres e o sol era referência para a agricultura. Eles plantavam muito milho. O fim do mundo anunciado para 2012 foi comentado também pelo guia. Segundo ele, não há nada disso. Os maias eram bons astrônomos e sabiam que a cada 52 anos havia o alinhamento perfeito dos astros. O próximo será em 2012 e daí a especulação toda em torno do fim do mundo.  O alinhamento durava oito dias e faz o planeta Vênus sumir do céu. Um guerreiro é sacrificado para que um ciclo de 52 anos tenha início. Após tanta informação fervilhando na minha cabeça voltei feliz para o ar condicionado do ônibus.”



Um olá


Não fiz promessas para 2012, mas acho que seria interessante começar a datilografar neste espaço que criei ano passado. Afinal, não diz o ditado de que dê tarefas para quem não tem tempo, se que quer que elas sejam bem feitas? Pois então, mais um desafio para quem trabalha muito, estuda e é supermãe de três filhos. Aos poucos, vou datilografando um pouquinho do que vejo no meu dia a dia em Brasília e por onde passo. 

Até!