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Chegamos a 1984!



Imagem do Google

A redação é a grande vedete do Enem 2012 que será aplicado neste fim de semana. Mais de 5,7 milhões de jovens estudantes farão as provas. É muita gente. Mais que a população de toda a cidade do Rio de Janeiro.
Como se posicionar criticamente é algo extremamente subjetivo, que pode agradar ou não, a correção da redação sempre deu confusão. Os especialistas do Ministério da Educação se juntaram e decidiram definir critérios objetivos para a correção.
Bom, mas não é esta a questão. Todo esse “nariz de cera” é para lembrar o assunto da redação do ano passado: VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO.
O tema é mais que atual e instigante. Pois então, no Guia de Redação do Estudante, disponível na página do Enem,  há exemplos de redação que tiraram nota máxima. Li todas, mas me impressionei com o primeiro texto. Considerei a melhor redação. A dissertação é de Isabela Carvalho Leme Vieira da Cruz, do Rio de Janeiro.
Intitulado de forma criativa como o “O fim do Grande Irmão”, a redação traz na introdução uma comparação com a nossa realidade virtual. “O mundo idealizado por George Orwell em seu romance 1984, onde aparelhos denominados teletelas controlam os habitantes de Oceania vem se tornando realidade”. Belo começo para um texto, não? Demonstra leitura, conhecimento e pertinência ao tema.
O texto segue com os argumentos da candidata sobre o uso das redes sociais, como o Facebook e o Twiter. “As novas redes sociais, surgidas nesse início do século XXI, se tornam os principais vetores da alienação cultural e social da população, uma vez que todos possuem um perfil virtual com acesso imensurável a todo o tipo de informações”. Palavras da Isabela, que conclui o texto:
            “É necessária a aplicação de medidas visando a um maior controle da internet. A implantação, na grade escolar brasileira, do estudo  dessas novas tecnologias de informação, incluindo as redes sociais, e a, consequente, formação crítica dos brasileiros, seria um bom começo. Só assim, poderemos negar as previsões feitas por George Orwell e ter um futuro
livre do controle e da alienação.”
             Bom, se eu fosse corretora de redação do Enem, daria também a nota máxima para essa candidata. Além da coerência, da exímia comparação, ela escrever bem, corretamente. O respeito à nossa gramática é uma tarefa difícil entre os jovens. Já editei muitos textos de jornalistas recém-formados... Sabe a frase que sempre eu repetia na redação? Não quero mais trabalhar nisso. É tudo um lixo!
E, por falar em George Orwell, a obra clássica 1984 será refilmada. A direção será de Ron Howard, de Uma Mente Brilhante. Trata-se da história de um homem que trabalha no Ministério da Verdade. A história se passa em 1984, um ano então no futuro. O funcionário é obrigado a reescrever fatos que contradizem a versão oficial do governo. Mas, secretamente, ele critica esse tipo de sociedade e não se deixa alienar.
Foi o livro de George Orwell que deu origem ao famoso termo Big Brother. Motivo suficiente para comprar o livro e ler. Custa R$ 33,60 na Saraiva on-line.






Chora, William Bonner!


Imagens: Google
 Não há Jornal Nacional que resista às crianças. Desde que as gêmeas descobriram na escola o boato em torno da novela Carrossel, chegam em casa com disciplina militar. Tomam o banho rapidinho e vestem o pijama, comem gulosamente o jantar, fazem o dever de casa e arrumam o material para o dia seguinte.
Antes toda essa rotina era motivo de estresse. A disciplina acontece porque às 20h30, elas sabem que começa a novelinha infantil.
            Nós, pais, acabamos acompanhando de soslaio. O programa parece uma produção dos anos 1980 e repete todos os clichês e jargões televisivos imagináveis. Mas funcionam. A professorinha Helena e seus alunos ganharam tietes mirins e a indústria de brinquedos já pegou carona nesse “Carrossel”.  A Estrela lançou bonecos das crianças Valéria, Maria Joaquina, Cirilo e Carmem.
            - E já tem a tiara da Valéria, mamãe! Minha amiga já comprou! É uma tiara com todas as cores do arco-íris!
            Outros produtos do novo modismo estão chegando às lojas como CDs, cadernos e mochilas escolares.
            O SBT ganha nota 10 porque explora um filão abandonado pela Rede Globo: as crianças. Desde o Xou da Xuxa, que a emissora não se reinventa. O horário da manhã, em que muitas crianças estão na escola, ficou com o “Desencontro com Fátima Bernardes”.
Será que ninguém na poderosa notou que produções baratas como Chiquititas e Chaves fizeram sucesso entre os pequenos? Bom, melhor para o SBT, que espera todas as crianças voltarem das suas escolas para assistirem à aula da professora Helena. Pode chorar, William Bonner!


Invasão escultural



Joana França  (divulgação)
            Um dia desses, há duas semanas mais ou menos, na volta para casa, uma das minhas filhas avistou homens na altura do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Eu, na pressa e de olho no trânsito movimento em direção à Ponte JK, nem dei bola à pergunta:
            - Mãe, são homens que estão ali pendurados?
            - Claro, minha filha, são pessoas trabalhando...
            Só nos dias seguintes, passando pelo mesmo trecho, é que percebi a instalação de arte com corpos pretos pendurados e expostos em variadas formas. De relapso, achei interessante e quis visitar a exposição.
A vontade de passar por lá aumentou ainda mais quando me deparei com uma escultura fincada ao lado da pista, imóvel e desafiadora, como um alienígena. Gosto dessas interferências artísticas urbanas que nos inquietam, nos retiram da monotonia do nosso dia a dia.
No domingo, dei uma passada rápida pela exposição no CCBB com as minhas filhas. Para tornar o passeio mais lúdico, entreguei a minha máquina fotográfica e deixei que cada uma capturasse a imagem de que mais gostasse. Uma gostou do homem pensativo, a imitar Rodin. A outra do homem pendurado pelo pé, uma forma invertida de ver o mundo. 
Brasília é uma cidade com arquitetura muito humanista por ser filha de Lucio Costa. Os nossos monumentos não são suntuosos, mas singelos, em respeito à dimensão humana e à natureza.Na minha opinião, é isso o que faz essa cidade tão especial dentro do movimento modernista. Não temos espigões, mas temos o céu aberto do Planalto Central. E os arquitetos que inventaram essa cidade souberam dimensionar esse esplendor.
Mas voltemos aos homens de preto e de ferro. Esses alienígenas são obra de Antony Gormley, reconhecido como um dos maiores artistas britânicos da atualidade. Todos os corpos são réplicas do corpo dele, uma onipresença em pontos estratégicos de Brasília. Há quem goste, há quem não.
-  “Que coisa mais narcisista!”, disse uma amiga, que não gostou das esculturas nus. Engraçado como o nu não chocou as minhas filhas. Para elas que já visitaram o Metropolitan, em Nova York, e sentaram-se no chão para desenhar esculturas clássicas greco-romanas de corpos nus, em mármore branco, o chocante da instalação de Gormley foi a posição dos corpos. Cada uma fez suas próprias observações.
Eu ainda acho que a visita e a reflexão são válidas. 

Foto: Jamila Tavares (G1)

Um país só para mim

Imagem do Google


Eu tenho um nome diferente e, confesso, que é perfeito para mim. Eu me sinto única. Rovênia sou eu e pronto. Eu mesma não conheço nenhuma outra. Embora às pessoas errem pra caramba, tornando o nome grotesco, não me importo. É uma limitação delas.
Outras, na santa ignorância, já chegaram a me perguntar se era uma invenção, daqueles nomes que se formam com metade do nome do pai e a outra metade da mãe... Eu não poderia ser filha de pais com os nomes mais comuns do mundo: João e Maria.
Meu nome foi ideia da minha mãe, uma homenagem à melhor amiga dela nos tempos de adolescência. Só lamento que a amizade das duas tenha se perdido com o correr da vida.
Cheguei a conhecer a irmã da Rovênia: Rejane, uma elegante morena magra e alta, daquelas que podem usar sem problemas uma minissaia jeans. Era inteligente. Chegamos a iniciar um curso de graduação juntas, depois mudei-me para Brasília e perdi contato, repetindo a história da minha mãe e sua amiga Rovênia.
Bom, descobri na internet a escritora Melissa Wyatt, que mora nos Estados Unidos, e escreveu um romance fictício, voltado para o público infantojuvenil, intitulado Raising the Griffin. É a história de um reino pequeno e esquecido no leste europeu e que foi extirpado pelos comunistas. Qual é o nome desse país? Pois é, Rovenia. E os descendentes da monarquia que precisaram negar sua origem e que tentam reconstruir o reino são os rovenians.
Não resisti e enviei um e-mail para a escritora. Eu queria saber por que ela teve a ideia de batizar o país fictício com o nome de Rovenia. Hoje, entre os meus e-mails, estava o da escritora. Rovenia, disse ela, é um nome incomum também nos Estados Unidos. Existe por lá uma médica famosa, que vende um elixir da juventude eterna, chamada Rovenia Brock (*).
            Segundo ela, Raising the Griffin foi escrito em um gênero conhecido como “Ruritanian literature”. Esse nome vem de um país fictício chamado Ruritania nas novelas de Anthony Hope, incluindo O Prisioneiro de Zenda. Ruritania está situado em algum lugar na Europa e é regido por uma monarquia.
            Bom, essa foi a inspiração de Melissa ao escrever o seu livro. Ela disse que quando estava escrevendo Raising the Griffin, procurou por um nome que coubesse na localização geográfica. E, para isso, pesquisou muitos mapas da área entre Polônia, Hungria e Ucrânia. “The name Rovenia just felt like it fit with name of other places in that location”.
            Ok, quem sou para contestar. Achei engraçado e comprei o livro pela internet. Vai na bagagem para as férias de janeiro. Pelo menos, ninguém vai poder me acusar de não ser original. 


 (*) E se você ficou curiosa em saber mais sobre as dietas milagrosas da nutricionista Rovenia Brock clique para assistir a vídeos em que ela dá dicas. 

Corre, Antônia, corre...


 
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Lembro de esbarrar há dois anos com o comentário de uma conhecida dondoca:
- Acho engraçado essas pessoas que falam que gostam de correr! Quem é que gosta de correr?
A pergunta não era para mim, mas sempre meto mesmo o nariz onde não sou chamada. Respondi:
- Nossa, eu adoro correr!
E é verdade. Comecei há mais de duas décadas, não tinha muito fôlego, mas fui sendo tomada pelo vício. Se estou cansada, estressada, chateada, o melhor que faço é correr. Passa tanto pensamento pela cabeça a cada metro vencido... A mente não pára e é o que mais me cansa. Mas muito texto, inclusive alguns que posto aqui no blog, é rabiscado nesse tempo da corrida.
Hoje estou parecendo um robô, com as pernas e costas doendo da aula de ginástica localizada de ontem. Embora eu corra, na ciclovia perto da minha casa, 4km dia sim, dia não, ginástica de abaixar e levantar e pegar peso é outra coisa. Enfim, estou pagando o preço pelo sedentarismo.
Por conta das dores, foi difícil deixar a cama. Aliás, está tudo difícil no dia de hoje. Trabalho no 9º andar e o elevador só vai até o 8º. Subir um singelo lance de escadas foi um tortura! A cada degrau deixei escapar um ai, ai, ai... A grávida estranhou e perguntou se eu estava bem.
Mas, pensem que vou me render à dor? Na hora do almoço, fui para a aula de running. Apesar das dicas de cautela da professora, já que era uma novata na aula, deixei muito marmanjo pra trás. Corri fácil 4,5km, velocidade de 8 a 9, com inclinação que chegou a quatro. A professora se impressionou, pegou meu e-mail para enviar convite para o aulão da próxima terça, que será embalada por rock.
Se correr me faz sentir bem, imagina para a Antônia? A ela, sim, faço reverências. Ela mora na Candangolândia, não tem mais que um metro e 50, e quase todos os dias corre os cerca de 8km da cidade até o shopping Píer 21, no Lago Sul, onde trabalha como manicure.Toma um banho,lava o suor e veste o uniforme branco. Um dia desses, passava de carro, quando a vi. Corria rápido e com sorriso de paz.

Hoje é outro dia



Esta semana estou enrolada, envolvida em projetos pessoais e exigências no trabalho, mas tenho uma novidade boa: voltei à academia para operação férias.Vou fazer uma viagem bem legal. Enquanto não encontro tempo para escrever as  novidades, reproduzo abaixo os versos de Mario Quintana, que minha sogra enviou-me, de presente, por e-mail. Apreciem!


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Faltou humildade




 "TODO HOMEM É RICO EM
DESCULPAS PARA PROTEGER
SEUS PRECONCEITOS, SEUS
INSTINTOS E SUAS OPINIÕES. "
(Dalai Lama)

É preciso saber cair para depois se levantar com dignidade. Um dia desses tive acesso à carta escrita pela filha de José Genoino, Miruna Genoino, e a resposta enviada pelo carioca Manoel Santos, um cidadão que, como tantos outros brasileiros, ainda se indigna com a corrupção no país.  Leia o texto original aqui.
     Não tive muito contato com Genoino. A minha história com ele se resume ao dia em que arrisquei pular de um trio elétrico de uma carreata de Cristovam Buarque por Taguatinga, na tentativa de se reeleger governador do Distrito Federal. Ele esperou uma distração minha, escalada para cobrir aquele evento, para deixar o trio elétrico. Depois de mais de hora de acenos e tal, em instantes percebi que ele não estava mais lá e que tinha saído estrategicamente, numa das rápidas paradas do trio, para um daqueles encontros secretos.
Eu não poderia chegar à redação do jornal e contar aquele vacilo. Tornou-se questão de honra descobrir o seu destino. O trio não ia parar para que eu descesse. Então não tive dúvida: desci a escadinha na traseira e, como o veículo ia devagar, saltei... Não deu muito certo, caí no asfalto, bati a cabeça, mas nada sério. Ao meu socorro veio José Genoino. Solidário, energia boa, se compadeceu e me deu a dica de que o carro de Cristovam estava bem à frente. Ainda dava para segui-lo.
Não perdi mais tempo. Entrei no carro do jornal, que seguia o trio elétrico, e ficamos na cola do candidato. Valeu a pena. No outro dia noticiei que o petista ateu havia conseguido o apoio de uma ala importante dos evangélicos para tentar se manter no poder.
A minha história com Genoino se resume a isso, mas pessoalmente sou uma admiradora da sua vida de militante pelo retorno da democracia no país. Não tiro da memória essa imagem abaixo.


 
Mas vê-lo envolvido no esquema do mensalão pôs fim ao pouco que ainda me restava de idealismo político. Nesta questão, sou uma defensora do ateísmo político. Todos parecem alimentar interesses nada sublimes. A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, de quem virei uma fã, disse exatamente o que penso. Não estava ali para julgar a história de Genoino, sua luta pelo país, mas um fato, um deslize grave e comprovado.
Ele foi julgado culpado porque, no mínimo, testemunhou o esquema de propina e se calou. Foi omisso com os valores morais e desleal com a sociedade brasileira. Esse foi o primeiro erro. O segundo foi não ter aprendido a cair e se levantar com humildade. Faltou olhar para a cara dos brasileiros e pedir desculpas. Era isso o que todos os cidadãos esperavam ouvir. Só isso!
Tentar justificar os erros pelos acertos do passado é um mau exemplo. Faltou humildade, hombridade, qualidades que não podem ter sido extirpadas nas torturas porque fazem parte da nossa alma.    


Aprendendo sobre o amor




Os dois são irmãos. Ele aos 16 anos, na ebulição da adolescência. Ela, metade da idade, vive o tempo curioso e curto da infância.

- Mat, você está namorando a Luana?
- Não consegui combinar o encontro pelo Facebook...
- Ah, mas tenta de novo! Convida ela!
- Não dá mais, Bubu...
- Por que não dá mais, Mat? Você não quer mais namorar a Luana?
- Ela já está namorando!
- Como você sabe?
- Eu vi.Ela está namorando uma menina!
- Uma menina?
- Pois é, Bubu, uma menina...


E tudo isso me fez lembrar de Pepeu Gomes.
Um bom fim de semana!




 


70 anos do Zé!




Sejamos sinceros: apesar de todos os contras, ser brasileiro é muito bom. Somos um povo amigo de todo mundo, simpático e feliz. Não temos rejeição. Somos amados em qualquer canto desse nosso planeta. Pois então, quem não gosta de cantar e ouvir Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, e Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu e mais conhecido na voz de Carmen Miranda?
     Foram essas músicas as escolhidas por Zé Carioca para apresentar o Brasil ao Pato Donald. 
O que tem isso? Faz 70 anos que os estúdios Walt Disney criaram o papagaio verde. O longa-metragem foi lançado em 1942. Até o Walt Disney veio para o Brasil acompanhar seus cartunistas para ambientar o curta.
Pena mesmo é que nos parques da Disney há pouca referência ao Zé Carioca. Para relembrá-los é preciso pegar um barquinho que passa pela pirâmide dentro do  pavilhão do México no Epcot Center, em Orlando. O nosso Brasil com todas as suas riquezas culturais não tem pavilhão para exibi-las aos turistas de todo o mundo...
Agora, sim, dá aquela “vergoinha” de sermos brasileiros!






Fé sem limites




Num país onde a maioria da população é de católicos, defender o ateísmo como o britânico Richard Dawkins, um biólogo aliado às ideias de Charles Darwin, é se deparar com caras de espanto à nossa volta. É como se estivéssemos todos postados de joelhos diante de um elefante chamado religião. Como assim, você não acredita em Deus? Os olhos dos fiéis inquisitores queimam os descrentes, reais pecadores.
            Esta semana, alunos do ensino médio do Maristão,colégio católico em Brasília, foram postos diante desse desafio após assistirem ao filme A Fé Cega – Deus um delírio. O cientista  lança várias reflexões sobre a alienação e os perigos impostos pela fé cega da religião que ameaça o século 21 – século que deveria ser dominado pela razão.

 


            Em pleno século atual, convivemos com os homens-bomba. Homens dominados pela fé islâmica que acreditam que matando por Deus terão garantia de um lugar no céu dos mártires!  Mas para Dawkins, esse não é um absurdo só do islamismo, mas também de religiões como o judaísmo e o cristianismo que alimentam um não pensamento chamado “fé”.
Segundo ele, a ideia de um criador divino “desconsidera a elegante realidade do Universo”. Há de se questionar essa tese também, não? Nem a religião e nem a ciência puderam explicar a origem do tudo a partir do nada. Esse continua sendo o grande mistério do universo.
Mas é preciso concordar que, em pleno século 21, as pessoas se apeguem a essa fé irracional e esqueça a razão, a filosofia. “A fé religiosa condena o pensamento independente, causa dissensão e é perigosa”, conclui Dawkins. Nisso não há como ser contra. Na visão do cientista, os fieis usam a fé como muleta.
Eu há muito desisti das amarras da Igreja Católica. Desde os 15 anos, quando um padre não quis me ouvir na confissão, às vésperas do dia da crisma.
- Você deveria ter vindo mais cedo!
Fui atrás dele, na sacristia, explicar que contar meus “pecados” era algo que amendrontava e, embora tivesse chegado bem antes do encerramento do horário, havia deixado todos passarem à minha frente. Ele foi impiedoso.
- Não tenho tempo!
Lembro dos olhos calados e piedosos das beatas que me acompanharam até o apelo. Voltei para a casa aos prantos, consciente de que Deus tinha me absolvido dos meus pecados bobos. E o padre? Como ficou diante de Deus?
A partir desse dia, decidi que não precisava da igreja e de seus limites para fazer o bem.


De filha para mãe





        Ela veio de branco esvoaçante, um barrigão comovente de oito meses, cantar com a voz parecida as músicas consagradas pela mãe. Por duas horas em pé, Maria Rita cantou sem perder o fôlego. Sem ventilador para aplacar o calor que ganhou intensidade pela multidão sob a tenda branca de plástico armada no estacionamento do shopping mais chique de Brasília, ela bem que tentava se refrescar agitando de vez em quando as mãos sobre o rosto e o colo suado.
“Está calor aqui, não?” Reclamou uma única vez, ao entrar no palco. O público apertado em cadeiras brancas ordenadas bem juntinhas, e também padecendo de calor, riu e entendeu. Apesar da infraestrutura que pecou para quem desembolsou até R$ 360, o show não poderia ser mais simples e perfeito.
Mesmo após o bis, quando eu esperava uma música apenas, ela retornou com estrelas prateadas na roupa como usava a mãe e empolgação para mais quatro clássicos de Elis Regina: Fascinação, Madalena, Romaria e Redescobrir, música de Gonzaguinha e que acabou dando nome ao show.
            Na pesquisa por “redescobrir” a mãe que ela perdeu quando tinha apenas quatro anos, Maria Rita cantou Doce Pimenta, música de Rita Lee que Elis nunca gravou. “Mas tem lá naquele Youtube, onde a gente acha tudo, uma passagem da minha mãe com a Rita Lee se acabando numa boate cantando essa música. Vale a pena assistir”, sugeriu Maria Rita.



As duas eram muito amigas, desde o dia em que Elis puxou um dos filhos pela mão e foi exigir advogado e os demais direitos para a cantora Rita Lee, presa naqueles tempos de ditadura. “Desconfio”, disse Maria Rita baixinho ao microfone, “que meu nome Rita veio daí, dessa amizade”.  
Maria Rita ainda lembrou  da amizade da mãe por Milton Nascimento. “Ela dizia que se Deus tivesse voz, seria a voz de Milton Nascimento.” E cantou Maria, Maria, música dele interpretada tantas vezes pela mãe, uma mulher de um metro e meio, fama de “pimentinha” e “a maior cantora do Brasil”. Palavras da filha, Maria Rita.  E quem discorda?

As Gillettes estão no bolso!




Em Brasília, mataram a facadas o mascote inflado da Copa 2014, que sorria a todos que passavam pela Esplanada dos Ministérios. O boneco de sete metros nem teve a chance de ficar exposto nos outros três pontos previstos: o balão do aeroporto, o balão do Torto e na entrada de Taguatinga, a mais rica cidade do Distrito Federal. Fazia a alegria de crianças que ouvi pedirem um de presente :

- Pode ser menor e de pelúcia, mamãe!

No Rio de Janeiro, um cachorro que passeia com o dono pela praia do Posto 9, o ponto mais badalado de Ipanema, deu origem a cadeiras voando, correria, socos, pontapés, palavrões e pessoas aterrorizadas. Imagina a repercussão internacional se já estivéssemos em 2016? Isso sem falar no risco de prédio desabar, tampa de bueiro voar, da  ação dos traficantes ou de qualquer outro imprevisto na cidade maravilhosa , que não consegue mesmo proteção nos braços abertos do Cristo Redentor.

Assassinamos, pois, tudo. Da alegria à ética. Quantas situações ilegais e imorais já nos deparamos no nosso dia a dia? É o conhecido que vive de propina, vai à missa e acha tudo normal.  É a dona de casa na fila de supermercado que lembra, à senhora atrás dela , ser aquele um caixa para quem está com até  dez  produtos apenas. Surpresa, ela engole a resposta desaforada:

- Você nunca atravessou sinal vermelho? Nunca descumpriu uma regra qualquer?

A esperança resiste porque temos exemplos como o da ministra Cármen Lúcia que ao julgar o réu do mensalão  Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT,  se indigna com a naturalidade com que a defesa dele falou em ``caixa dois´´. 

 
 “Acho estranho e muito grave que alguém diga com toda tranquilidade que houve caixa dois. Caixa dois é crime, é uma agressão à sociedade brasileira. A ilegalidade não é normal. O ilícito há ser processado, verificado e se, comprovado, punido porque estamos vivendo num estado duramente conquistado. Isso me causou um profundo desconforto. Fica parecendo que no Brasil o ilícito pode ser confessado e tudo bem. E não está tudo bem.”


Depois disso dá para deitar a cabeça no travesseiro e lembrar da infância, daquele dia em que o pai chegou em casa com as compras do supermercado e meteu a mão no bolso da camisa.:

- Puxa vida, vou ter de voltar ao supermercado!  Esqueci de pagar essas “gillettes”. E saiu apressado, deixando para trás, na memória da menina, um exemplo inesquecível de honestidade.

Melhor até ouvir o Rei



# O Facebook anunciou a marca de 1 bilhão de usuários mensais ativos no planeta Terra e o Brasil é o campeão entre os países que utilizam a rede social. Tenho minhas reservas quanto ao Facebook, assim como tinha ao “esquecido” Orkut. Por que o brasileiro se interessa tanto por amenidades e a vida dos outros? Pouco informação interessante se extrai daí! Fora os riscos da exposição desnecessária e o desperdício de um tempo nosso de cada dia cada vez mais precioso....

# Tenho tanta decepção quando ouço alguém do trabalho  anunciar que viu a foto da outra no Chiclete com Banana, em Salvador, e a outra que diz ter visto a foto da fulana quando menina...  E, para piorar, as pessoas admiradas da minha posição:
- Mas como você, uma jornalista, não tem Facebook ! ?
Melhor ouvir Roberto Carlos que, na década da Jovem Guarda, sonhava em ter “apenas” um milhão de amigos... não virtuais.



#  Por outro lado, por que os jovens brasileiros leem tão pouco? “Os jovens leem e escrevem bastante, mas têm pouco contato com os livros na vida fora da escola. Eles acessam outros suportes, como celular, blogs, Facebook, e trocam mensagens o tempo todo. Ou seja, têm mais relação com a leitura para a comunicação do dia a dia, por vezes superficial, e não com a leitura para decifrar a vida – que tem a ver com a literatura. ”
 A resposta é da educadora colombiana Yolanda Reyes, colunista da revista digital Emília (www.revistaemilia.com.br) e fundadora do Instituto do Espantapájaros (www.espantapajaros.com), na capital Bogotá.

# E é ela quem nos propõe a reflexão de como atrair os jovens para os clássicos. Harry Potter, O Senhor dos Anéis e a saga Crepúsculo fazem sucesso porque são fenômenos criados pelo mercado. “Os autores são talentosos,mas seguem uma fórmula que mistura amor, intriga, magia...Questiono por que a juventude é atraída por isso e não por Drácula, escrito por Bram Stoker no século 19?”  

#Falta o incentivo, não é? E os nossos clássicos? Machado de Assis, José de Alencar, Érico Veríssimo ... Pais, escritores, professores bem que poderiam criar um Facebook literário... 

Preciso é retomar o blog de leitura das minhas filhas!  Isso, sim, é otimizar tempo!

A lição dos irascíveis



                Ele e ela nasceram em pequenas cidades mineiras, daquelas em o tempo parece passar mais devagar, sem nada para fazer e que nos faz sentir tanto sono. Pobres, tinham tudo para ser dois entre tantos anônimos a passar por esta vida. Mas, a pobreza ensinou-lhes desde muito cedo a perseverança, ainda que não soubessem disso. Negro, filho de pedreiro, discriminado nas festas de criança, ele foi salvo pela voracidade dos livros. Andava de peito estufado, que nem fazem os pavões, para enfrentar a humilhação e os olhares que saltavam preconceito. A ânsia de absorver conhecimento fazia o menino negro a escrever palavras no ar o que lhe valeu a fama de “menino mais esquisito”.  
Ela era dona de uma pele alva e branquinha, olhos da cor do mel, tímida e ingênua ao ponto de se olhar várias vezes no espelho em busca da beleza. Seria bonita? Aquela resposta era uma bobagem e de todo jeito não queria ter a fama de “mais uma bonitinha burra”. Era preciso ter os pés no chão. Ela só tinha cinco camisetas, uma para cada dia útil da semana. Sapato novo, só quando a “melissinha” arrebentava ou o tênis barato furava a sola. O mais importante, repetia ela para si mesma, era aprender, ainda que não soubesse se teria uma chance entre os mais ricos.
Tantos anos depois, moram os dois na mesma cidade grande. Ele correu o mundo, as melhores universidades, em busca de mais conhecimento. Ela ganhou prêmios na profissão, chegou aonde queria até frear o compasso para investir nos estudos dos filhos. Leva-os a exposições, faz viagens que podem ser aproveitadas nos trabalhos da escola, frequenta livrarias, apresenta os clássicos da literatura, no fim do dia, exausta, posta-se ao lado deles disposta a sanar dúvidas e alargar descobertas.  No trabalho é igual. Não sossega, dá ideias e só falta se estiver morrendo... “Dou o sangue e a veia se for preciso”, costuma dizer.
São irascíveis. Adjetivo visto por outros, não por eles. A determinação e a busca da perfeição fizeram dela uma chata. Tudo parece pouco na visão dela. Tudo pode ser melhorado e completado. É como se nada pudesse ficar pronto. Todos a sua volta admiram-se, espantam-se, mas não entendem. É tudo exagero. Ela até reflete, mas não consegue parar. Exige muito porque busca muito. É como se todo o tempo de uma vida fosse pouco. E ela está certa, não?  
Ele tornou-se a  referência atual em quem busca espelho na ética, no correto. Carrega no peito que continua estufado a honra, a honestidade, a sobrevida, o não dever nada para ninguém.  Esta semana aparece na capa da revista de maior circulação no país como o justiceiro da verdade. Ela esbarrou na revista, interessou-se pela reportagem daquele homem negro. Depois fez umas anotações num caderno de folhas amarelas que, no descuido, deixou aberto na mesa de trabalho, antes de pegar apressada a bolsa vermelha para buscar os filhos na escola:



“A vida é engraçada. O juiz Joaquim Barbosa foi avisado pelo então ministro Márcio Thomaz Bastos -  lamentável defensor do bicheiro Cachoeira -  que seria indicado por Lula à nova vaga no Supremo Tribunal Federal. Como fez ao indicar uma mulher à presidência da República, Lula queria fazer história ao indicar o primeiro negro para corte suprema do país. A assinatura da indicação é de José Dirceu, então ministro da Casa Civil, que é hoje julgado culpado pelo juiz negro por chefiar o maior esquema de corrupção já deflagrado no país!”

Claro, não estava tudo escrito assim. Foi preciso juntar as anotações feitas de forma esquemática e encadeada. No fim, é o pensamento dela traduzido. Resta  a pergunta: 

- Por que ela fez essa anotação?  

A cor da saúde



                                             Foto:Fábio Pozzebom/Agência Brasil


Volta da escola, noite chegando, a filha que adora a cor rosa admira pela janela do carro a nova iluminação da Catedral de Brasília e do Palácio do Planalto:
    
   - Mamãe, hoje é o dia do rosa?
     
   Dia do rosa? Ai, meu Deus, qual o motivo da iluminação cor-de-rosa? Tive de pesquisar para descobrir o motivo. A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) lançou esta semana o movimento nacional Outubro Rosa 2012 com o tema Todo Dia uma Vitória contra o Câncer de Mama.
   
   A cor é linda, passa tranquilidade e deixa a capital federal radiante! Mas chama atenção para uma doença que esbarra sempre perto de nós, mulheres. No ano passado, duas amigas tiveram a doença. Peitos extirpados, a vaidade dos cabelos escondida por lenços incríveis, mas donas de toda a dignidade e força. Admiráveis mães e mulheres que venceram o câncer.  
   
   Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente em todo o mundo e o mais comum entre as mulheres. Representa 22% dos novos casos a cada ano. No Brasil, infelizmente, a taxa de mortalidade é alta, justamente porque a doença é diagnosticada tarde demais.
     
   O rosa é suave, apazigua e, agora, alerta para essa doença sorrateira que chega com avisos discretos que precisam ser identificados. Em outubro, prédios famosos de todo o Brasil também serão iluminados pelo rosa, a cor da saúde.

 


Mulheres sem tempo para comprar



Mulheres adoram comprar. E ponto. O problema é que ir a shopping ou descobrir lojinhas bacanas nas ruas requer tempo. Tudo que essa vida contemporânea não nos permite ter. Só não estamos todas deprimidas e iradas porque o comércio virtual existe. Melhor, o comércio on-line descobriu as mulheres sem tempo.
Eis-me aqui! Não consigo ver uma oferta on-line que entro na fila. Adoro quando as caixinhas de entrega chegam. Dentro dela pode estar um livro, um vestido, uma camiseta, uma louça, uma bijoux ... De tanto revirar a internet em busca de novidades e sites bacanas, virei uma espécie de oráculo para as amigas. A última renegada, que resistia às tentações virtuais, se rendeu ao convite para acessar um site de compra fechado e adquiriu semana passada um rechaud para queijo camembert.
Os sites de compras explodiram no Brasil desde 2008, principalmente aqueles voltados para o público feminino. Pierre-Emmanuel Joffre foi um dos pioneiros na terra brasilis ao lançar o Coquelux. Entendido de vinhos, o francês lançou por aqui a semente de sites de luxo para vender, a preços acessíveis, variados produtos de luxo. A ideia de clube de fechado dava ainda mais glamour e tentação para as compras. 
 Entrei nesse site convidada por ele próprio, que me enviou um foto para ser publicada em matéria de jornal. É um dos meus sites de compras preferidos pela seleção e variedade de produtos de qualidade. Há promoções imperdíveis. Já comprei bolsa francesa e bijoux usadas por celebridades a preços inacreditáveis. “É questão de oportunidade”, disse-me Pierre à época. “E quem mais compra são as mulheres”, acrescentou. A entrega é demorada – 20 dias ou mais, mas a seriedade e o profissionalismo valem a espera.
O Coquelux funciona no esquema de eventos semanais (oferta de produtos de determinada marca), que ficam dois ou três dias expostos. Compra melhor, quem acessa antes. É um marketing que funciona. As melhores ofertas esgotam logo. Por isso, o melhor visitar o site às 7h ou às 12h, horários em que os eventos vão ao ar.  
Bom, a ideia deste post é compartilhar as minhas experiências de compras on-line. Abaixo sites “de vestuário” em que já fiz compras e a minha opinião sobre eles:

- www.coquelux.com.br -  Já está mais que recomendado!
- www.e-closet.com.br –  Está no ar desde junho de 2008 e garante ser o pioneiro no e-commerce de moda no Brasil. A entrega é mais rápida. Os produtos são de qualidade, mas o preço não é tão promocional. A dona chama-se Giovana Lemes Motta, que mantém a ideia original de não popularizar o site. Traz inclusive peças exclusivas. A partir dele é possível acessar o e-close kids, que traz artigos para os pimpolhos.
- www.superexclusivo.com.br – Começou como site fechado e tinha uma abertura bem moderna. Funciona por eventos e traz marcas interessantes. Não lembro de ter comprado algo.
- www.oqvestir.com.br – Os produtos são renovados com frequência e são bem antenados com a moda. Os preços mais ou menos, mas recomendo ficar de olho nas “sales”.
- www.shoes4you.com.br – Tem uma jogada de marketing interessante. Ao se cadastrar, você ganha um closet personalizado de bolsas e sapatos. Você ganha 20 pontos a cada compra. Quando completa 100, ganha um produto. Os sapatos são macios, bem confortáveis, de acordo com a tendência de moda, mas nenhum produto é de couro. Tenha isso em mente ao investir R$ 99,00 em qualquer produto. Tem frete grátis.
- www.brandsclub.com.br – Já comprei muitas vezes, mas a demora na entrega me fez largá-lo de mão. Havia problema também de falta de mercadoria e sua encomenda acabava não chegando. O valor era creditado no cartão de crédito. Como ponto positivo a renovação rápida dos eventos.
- www.privalia.com.br – Segue o mesmo modelo do brandsclub. Faz tempo que não compro, pelos mesmos motivos. Porém, tem a vantagem de trazer variedade de produtos a preços bem acessíveis.
- www.glamour.com.br – Faz tempo que não compro. O site foi bastante modificado e ampliado. Traz muitas marcas importadas daquelas que encontramos aos montes nos outlets dos Estados Unidos. Comprei uma vez há tempo e não tive problema.
- www.claireandbruce.com.br - Foi lançado há pouco tempo e tem entrega rápida. Há ofertas interessantes e marcas bem diversificadas. É preciso peneirar.
- www.dafiti.com.br – A entrega é rápida e talvez seja o mais popular de todos os sites. Já comprei, mas é preciso peneirar para conseguir algo mais exclusivo e que valha a pena. A vantagem é o frete grátis.

* Bom, se lembrar de mais algum, acrescento depois!