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Limites ou horizontes?



Assisti a uma palestra bem interessante nesse fim de semana. Gabriel Perissé, mestre pela Universidade de São Paulo, questionou sobre a educação que damos a nossos filhos. Será que os limites ensinam alguma coisa? Segundo ele, o limite em si não educa e que é melhor ensinarmos a nossos filhos a ter para onde ir, a ter horizontes. “É muito mais fácil colocar limites para os outros. Vamos colocar horizontes para os outros”, disse.

E aproveitou para citar um pensamento do médico e psicanalista Francisco Daudt da Veiga:

“Ter filhos é uma fonte muito interessante de reflexão.
A gente faz as coisas e depois pode pensar porque fez.
Às vezes até consegue pensar antes.”


A palestra fez parte da primeira reunião de pais do Colégio Marista João Paulo II. Um bom começo de ano letivo. Vou citar algumas frases que ele disse para que todos possam refletir sobre o tema:

- “Nos irritamos com o que os filhos fazem, mas eles fazem exatamente o que fazemos. Não está reconhecendo o seu filho? Não?! Ele é o seu espelho!”  Como pedir para seu filho parar de gritar, se você pede isso, gritando?
- “O que educa não é a regra. O que educa é a beleza da conversa.”

Antes de encerrar, ele indicou a leitura do livro O Elemento-Chave, de Ken Robinson, da Editora Ediouro – 2010. O livro diz que é preciso descobrir onde a paixão se encontra com seu talento para se maximizar seu potencial.


Ele também lançou um desafio para os pais diante das novas tecnologias. Segundo ele, os pais estão na Idade Média e os filhos, na Idade Mídia. E mostrou um vídeo sobre o “Book” para mostrar como a criatividade pode unir duas gerações no processo de aprendizagem.

“Ao ver os pais lendo, os filhos aprendem que a Idade Mídia não superou a Idade Média!”  Busquei no youtube. Vale a pena assistir.





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