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Nesses tempos

... de políticas incertas, esbarro nos versos literários. 
Deixo-os aqui, como pausas de um calmo balançar de pé. 
Um balançar que não se nota porque o momento é o do pensar.
Um pensar de tristes.  



"O poeta municipal discute com o poeta estadual
Qual deles é capaz de bater o poeta federal
Enquanto isso o poeta federal tira ouro do nariz"

(Política literária - Carlos Drummond de Andrade). 

9 comentários:

  1. Maravilhoso Drummond! Lindo e os pensares são mesmo de balançar o pé, tristes... beijos,chica e um lindo ABRIL!

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  2. Belas palavras do nosso Drummond! Me deu saudade de lê-lo mais.

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  3. A cada dia que passa aprecio mais o Drummond. As poesias dele são cheias de pensamentos difíceis e sábios, muito sábios! abração

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  4. Balançar o pé é comigo mesma, mas não pensando, contemplando, balanço o pé qd estou brava, inquieta
    Poetas com nome, metas, números, valores
    Estátuas, filmes, livros, discursos todas essas coisas são findas
    As coisas de gente, de lida cotidiana, sem holofotes, as palavras, olhares, sentires, essas ficarão

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  5. Ah, como eu gosto do Carlos Drummond! Como eu gostaria de ter tido a oportunidade de me sentar ao dele e "bater um papinho"...

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  6. oi Ro

    eu balanço meu pezinho sempre que estou inquieta.
    Drummond sempre foi inteligente e evoluído pra época (de mais gente assim é que o Brasil precisa).
    Hj em dia vejo as pessoas com dificuldades para raciocinar, afinal muito mais fácil para os políticos terem pessoas assim do que as que questionam.

    bjokas =)

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  7. Belas palavras para tempos tão tristes que vivemos.

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  8. Drummond sempre fazendo a gente entender exatamente tudo o que ele sentia.
    E quantas vezes olhando pro nada a gente pensa em tudo?! Quantas vezes a gente balança os pezinhos pela tamanha inquietude que determinada situação nos provoca?!
    Mas o segredo da vida e da felicidade é viver mais e se preocupar menos, portanto, que assim seja!

    Ótimo fim de semana
    Beijos

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  9. Balançar os pés é sinônimo de balançar as ideias.

    Não conheço maior fonte de pensamentos que um balanço de cordas à sombra de uma árvore...

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