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A fé das crianças

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Estamos em maio. Mês das mães, mês da aparição de Nossa Senhora do Rosário a três crianças em Portugal: Lúcia, 10 anos, Francisco, 9, e Jacinta, de 7. A visão exigiu sacrifícios dos pequenos, revelou sofrimentos da guerra aos seus olhares até então ingênuos. Mas os pequenos resistiram pela fé, sabiam que subiriam ao céu. Nossa Senhora aparecia sobre uma azinheira de pouco mais de um metro de altura. 

Confesso a todos que não tenho religião, o que não quer dizer que não acredite em Nossa Senhora e na iluminação plena a que todos nós chegaremos um dia. Da maior favela do Distrito Federal, Sol Nascente, surge a promessa da renovação da fé para todo o mundo. 

Mas temos de nos proteger das enganações. Aos padres que anunciaram ter visto Nossa Senhora sobre uma árvore do cerrado e que o galho sob os seus pés teria se transformado em gelo como prova aos descrentes, sobrepõe a explicação científica: trata-se de um ninho construído por certo tipo de inseto. 

De tudo isso, só sei que precisamos acreditar que podemos ser melhores. Façamos um mundo melhor para as crianças. Elas não mentem, não se enganam. Terão elas de se sacrificar novamente pelos homens? 

Foto: Correio Braziliense

12 comentários:

  1. "Fé na vida
    Fé no homem
    Fé no que virá
    Nós podemos tudo
    Nós podemos mais"

    Salve Gonzaguinha!
    Salve Nossa Senhora!
    Salve a mãe natureza!
    Salve a fé!

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  2. Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possí­vel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.
    Guimarães Rosa



    Em verdade...

    http://www.youtube.com/watch?v=IT94d2PhGeA



    Beijo

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  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  4. Bem legal e temos que ter FÉ mesmo em dias melhores que devem começar, cada um fazendo um pouco! beijos,chica

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  5. A primeira notícia ouvi no rádio. Hoje vi a reportagem da TV. Penso que as pessoas têm a necessidade de acreditar em algo maior, que lhes dê a paz que necessitam em suas vidas.

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  6. .


    Não sou biólogo, mas tem
    umas larvas que criam isso
    nos arvoredos e os pingos
    são o que elas não conse-
    guem digerir, portanto,
    precisamos ter cautéla pa-
    ra não nos apaixonarmos
    pelas lagartas como os
    primitivos amaram o bezer-
    ro de ouro e outras vacas
    sagradas por este mundão
    afora.

    Beijos,

    silvioafonso








    .

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  7. É. Cada um acredita no que bem entende, mas acho que a humanidade inteira deveria querer tornar-se criança novamente, a ingenuidade, a sinceridade, a humildade. Quem dera fossemos todos assim, o mundo seria um lugar tão melhor de se viver. Só nos resta fazer nossa parte!

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  8. Sabias palavras!
    A fé nos faz movimentar!

    Beijos flor!

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  9. Hoje, quis me dar um presente, e então li você.
    Sabe, todas aquelas postagens que às vezes por não conseguir acompanhar acabam ficando pra ler depois? Então, hoje tive o prazer de saboreá-las devagarinho.
    Que privilégio poder ouvir Vanessa da Mata ao vivo...ô delícia!
    Ana Paula Amaral, não conheço seus textos mas já fiquei empolgada pra ler.
    Ro, às vezes me sinto assim, ao léu.:))
    Quanto ao texto A Fé das Crianças, concordo com você, temos que nos proteger das enganações.
    Beijão e um ótimo fim de semana!

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  10. Só uma verdadeira mãe, você, poderia ofertar um desejo de mundo melhor para as crianças, em vez de esperá-lo melhor para você, como presente.

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  11. Acho legal quando você fala da ausência da religião e não da ausência de fé. Eu penso exatamente assim. Não critico a fé, mas sim o que as pessoas fazem com a fé que as outras tem.
    Acho que as pessoas deviam mesmo usar a sua fé com um pensamento crítico maior. Um jeito de não se deixar manipular, mas de fazer a diferença perante outros semelhantes.

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  12. Rovênia, gostei muito do ponto de vista da Karla Cunha:
    "Acho que as pessoas deviam mesmo usar a sua fé com um pensamento crítico maior. Um jeito de não se deixar manipular, mas de fazer a diferença perante outros semelhantes."
    Isso é muito importante para que se acabe o uso da fé socialmente. É difícil explicar, mas a gente só passa a ter uma religião quando sofre uma perda infinitamente grande da qual somos completamente impossibilitados de resolver, mas ela tem solução. Aí entra o ser superior e se você não se dobrar perante Ele, ... azar o seu!
    Um abraço
    Manoel

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