Refiro-me a outra beleza. A beleza desse esforço em busca do arredondamento, que custa e não fica nunca perfeito.
Escrever o que se lê, resumir com maestria, ler mais, acrescentar mais, retirar trechos fartos. Alterar a ordem, do meio para o fim, do meio para o início. Num vira e remexe, num corta e cola, no deixar esfriar até o outro dia e jogar tudo fora, sem dó.
Se não houvesse o tempo imposto, que corre pingado a cada dia, não chegaria, certamente, ao fim pré-determinado para antes da badalada do outro ano. A escrita deverá ter sido entregue e lida.
No meio do percurso, revisão engolida, leram uma centena de páginas. Escondi a vergonha nessa coragem que me move todos os dias, comprei chocolates para ser feliz e fui apresentar o que escrevi e o planejado para o tempo que me resta.
Estava preparada para as críticas da dupla, que seriam humildemente aceitas. O aprendizado me fascina, esse inacabado à procura da perfeição, mas não esperava aquela voz de elogio e que convidava a outra forma de escrita, em grupo, dividindo palavras e descobertas.
Uma honra invadiu-me ao mesmo tempo em que uma única palavra cegou-me naquele momento. Recuei à infância pobre e rica, à beleza da peleja. Peleja, essa palavra que me impede de chegar a perfeição. O elogio é uma cobrança árdua.
Feliz 2015!!!
ResponderExcluirAs criticas servem para nosso crescimento, os elogios para nosso ego.
bjokas =)
A auto crítica é por vezes muito mais forte do que as externas! Lindo sempre aqui e bom te ver! bjs praianos,chica
ResponderExcluirAs críticas fazem-nos avançar...
ResponderExcluirBeijo
Graça
Saudades de você mulher!
ResponderExcluirCríticas??? Você é a melhor!!!
Muito feliz com sua volta!
Beijos e Feliz Ano Novo!:))
Só pra te desejar uma linda semana, cheia de inspiração!Um grande beijo!:))
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