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Amanhecer maduro


Imagem/Pinterest: Heatherlee Chan
Ao olhar para o céu que clareava, percebeu que o amanhecer, enfim, havia amadurecido. Abriu as portas do armário. Entre tantas cores, escolheu a discrição. Venceu, sem pressas, os degraus até a mesa do café da manhã. Encheu a xícara de café e fixou-se no olhar da gata. Por instantes, trocaram pensamentos. Pendurou-se em si mesma, ensaiou um verso e percebeu que deixara de ser há pouco o centro do universo. E encheu-se de alegria. Abandonou a xícara que fumegava de vida e abriu a porta do novo dia. 




5 comentários:

  1. Dar-se conta disso, de não ser o centro é muito bom! Lindamente escrito aqui! bjs, chica

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  2. A Verdade Em Poesia, está a tentar visitar a todos os seus seguidores,
    para deixar abraço amigo e agradecer por termos ficado juntos mais um ano, desejar também que este ano lhe traga muitas alegrias, e grandes vitórias.
    Atenciosamente. António Batalha.
    PS. tive de seguir outra vez com outra foto, porque estava sem foto, ou sem endereço.

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  3. Quanto poder de síntese! Belíssimo!

    Grande abraço!

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  4. Viver carece mesmo de savoir faire...

    Um abraço, Rovênia!

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  5. Saudades daqui! Belo descobrir, ao cobrir-se da discrição e decentralizar-se de si mesma. Lindo!!! Tudo o que você escreve. bjs.

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