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Realidade sem cor

Do livro: Floresta Encantada, de Johanna Basford
Cada uma na sua década, as três lembravam-se das gulodices da infância. Enquanto a caçula e a mais velha riam das misturas absurdas, a do meio mantinha-se em mistério. 

Antes de placidamente dizer o que escreverei a seguir, as duas não haviam notado a quietude da amiga do meio. Foi então que ela usou a voz doce para voltar à infância: 


"Nunca reclamei quando era menina. Mas quando a dor apertava, eu esticava a minha redinha e ia dormir para a fome passar". As duas entreolharam-se, cessaram o riso e voltaram à realidade sem cor das desigualdades do Brasil. 

4 comentários:

  1. Puxa... Poucas palavras a do meio falou e tanto de verdade e profundidade disse! Faz pensar! beijos, chica

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  2. Aplausos!! Uma grande reflexão e a suavidade de sempre. bjs.

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  3. Saudades de vc viu?
    O mundo sempre teve desigualdades tem épocas que elas ficam mais evidentes e em destaque.

    bjokas =)


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  4. Gostei da suavidade... Parabéns!

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