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Os maias ainda existem !




Viajar é o jeito mais encantador de aprender. Em outubro do ano passado, nossa família pisou no mundo maia, no México. Foi uma viagem rica e um roteiro turístico que recomendo, apesar daquele calor que faz a roupa grudar no corpo... Mas cada minutinho ali valeu a pena.  E como 2012 tem tudo a ver com o calendário maia, copio abaixo, o texto feito pelo meu filho adolescente que escreveu na época no blog dele da escola sobre a viagem – com a supervisão da mamãe, é claro!



“Sempre lemos nos livros sobre a civilização dos maias, mas não imaginava que eles ainda existissem. Esse foi o meu maior aprendizado de história na viagem que fiz na sem aulas para Cancun, no México. Após mergulhar nas águas quentes e transparentes do mar do Caribe, enfrentei três horas de ônibus para chegar a Chichen-Itzá, a cidade dos maias. Chichen-Itzá significa ''boca do poço (de água) do povo do Itzá". O dia estava bem quente, o suor descia pela camisa, mas foi emocionante ver aquela pirâmide de quatro faces e base quadrada e as ruínas da cidade maia, que é uma das novas maravilhas do mundo.
      Ouvi e anotei algumas das explicações do nosso guia, um mexicano típico, de estatura baixa, rosto redondo e gente boa. Aliás, segundo ele, os mexicanos são baixos por conta da quantidade de cálcio na água da região, que torna os ossos fortes e dificulta o crescimento. Sei lá se isso é verdade, só sei  que o calor estava de matar e tratei logo de descolar um chapelão de palha bem mexicano, um sombreiro para me aliviar do sol. E ariba, ariba! Os maias colocavam talas nas cabeças dos bebês e, por isso, eles tinham cabeções. Isso era feito pelos nobres para diferenciá-los do povo em geral.
      Segundo o nosso guia, a pirâmide El Castilho tem disposição astronômica perfeita: quatro escadarias voltadas para os pontos cardeais, que somam 365 degraus, um para cada dia do ano. O guia começou a falar sobre o sacrifício para os deuses quando umas menininhas maias começaram a cantar começaram a cantar na língua delas para agradar turistas e ganhar uns trocados. Eu dei um dólar. Reparei nelas. Como o guia havia falado, os descendentes dos maias são diferentes dos mexicanos. Eles têm cabelos pretos e lisos, a pele de um amarelo queimado e os olhos puxados, como o dos orientais. Postei uma foto delas para quem não acreditar ...
      Há 5 milhões de maias, sendo 2 milhões no México. Eles eram bons em astronomia e matemática. Foram a primeira civilização a reconhecer o zero. A escrita deles tinha 800 caracteres e o sol era referência para a agricultura. Eles plantavam muito milho. O fim do mundo anunciado para 2012 foi comentado também pelo guia. Segundo ele, não há nada disso. Os maias eram bons astrônomos e sabiam que a cada 52 anos havia o alinhamento perfeito dos astros. O próximo será em 2012 e daí a especulação toda em torno do fim do mundo.  O alinhamento durava oito dias e faz o planeta Vênus sumir do céu. Um guerreiro é sacrificado para que um ciclo de 52 anos tenha início. Após tanta informação fervilhando na minha cabeça voltei feliz para o ar condicionado do ônibus.”



Um comentário:

  1. Oi, Rovênia, leio tudo que aparece sobre os Maias, Civilização que nos deixou muito. Mas essa do fim do mundo... como tanta gente pode acreditar é que não sei! Nos EEUU como em outros lugares também, várias famílias se abasteceram e se prepararam para esse final de mundo como se fossem escapar estocando alimentos e água! rsrsrs Chega a ser bizarro.

    Beijos! Estamos apenas seguindo o curso, e que seja sempre melhor pra todos.

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