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Era uma vez...

Crédito: Rovênia Amorim
Nem todas as histórias infantis precisam começar assim. Mas bem escritas são encantadoras. Nos fazem sonhar a cada frase lida. Lembram da primeira historinha que leram? Eu lembro: Os Três Porquinhos. Aprendi a ler juntando as sílabas dessa historinha. 


Imagem do Google
Mas me encantei por tantas outras. Ainda hoje roubo os livrinhos das minhas filhas para sonhar mais um pouco. Gostava dos personagens que sofriam, como o Patinho Feio, e não cansava de reler o romance da bailarina com o soldadinho de chumbo que tinha uma perna só. 

Nessa época, o autor não era importante. Quem era Hans Christian Andersen? Hoje sei que ele era feio, como o patinho aos olhos de quem não enxergava a alma encantadora do filho do sapateiro que recolhia riquezas na infância pobre para construir uma literatura eterna.

Hans nasceu no dia de hoje, na Dinamarca. Como reconhecimento à sua obra, 2 de abril é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. O nome do escritor também dá nome ao principal prêmio internacional de literatura para crianças. No Brasil, apenas duas escritoras já o conquistaram: Lygia Bojunga e Ana Maria Machado.

Entre os clássicos de Hans, um dos mais famosos é o da Pequena Sereia, que se apaixona por um humano. Em Brasília, diante do Ministério da Marinha, há um pequeno espelho d'água com a obra A Sereiazinha, presente do governo da Dinamarca a Brasília no ano da sua inaguração, em 1960. 

Enquanto eu me encantava com a Sereiazinha, o marinheiro de sentinela observava-me:

- Ela não é encantadora? - provoquei-o.

- Também sou apaixonado por ela... - confessou-me, num sorriso sem graça.

Quem disse que a história de Hans Christian Andersen não pode ser real?

11 comentários:

  1. Adorei!
    Adorei!
    Adorei td!
    Saber que hoje é dia dele, saber da sua primeira leitura, não sei a minha e tenho certeza que minha mãe tb não.Na verdade sou filha de espanhóis e essa parte cultural e literária ficou a cargo de uma tia minha e da escola.
    Sei que o disquinho, da coleção disquinho da minha infância era a Cigarra e a formiga.
    Os livrinhos mais presentes nas minhas lembranças são Flicts e Planeta Lilás.
    Sabe que sempre me sensibilizei com o patinho feio?

    Li, fiz questão de apresentar a meu filho e acho riquíssimo continuar divulgando e lendo Hans Andersen.

    Vou pesquisar sobre ele, viajar nas histórias e fazer uma homenagem amanhã.
    Obrigada por me inspirar.

    Ah!
    Ia me esquecendo!
    Adorei o seu diálogo com o sentinela e a resposta dele foi de uma homem de lata com coração encantado :)

    Obrigada de novo pelo post de hoje lá e todo o imaginário que seus post me causou. Quem germinarão realizações.

    Meu carinho, encanto e salpicada de chuá de rabo de sereia \o/

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  2. ai que lindo!!!

    adoro ser surpreendida com um final feliz, sempre!!!!


    beijao

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  3. Existem escritores que nunca vão morrer, ficam eternizados em suas obras, e nosso encanto por esses personagens vão passando para as próximas gerações.

    Beijos encantados

    Joelma

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  4. Ah que delícia de texto,Rovênia
    sinto saudade de ler livros infantis, as historias são leves muito lindas e nos transporta para mundos mágicos,
    Obrigada pela homenagem tão merecida,
    abraços da
    lis

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  5. Lindamente fabuloso, Rovênia.

    Apaixonante expressão.

    Pensando na infância do Christian, na perspectiva que você revelou, lembrei de um poeminha que tanto gosto:

    “Prefiro as linhas tortas, como Deus.
    Em menino eu sonhava de ter uma perna mais curta (Só pra poder andar torto).
    Eu via o velho farmacêutico de tarde, a subir a ladeira do beco, torto e deserto… toc ploc toc ploc.
    Ele era um destaque.

    Se eu tivesse uma perna mais curta,
    todo mundo haveria de olhar para mim: lá vai o menino torto subindo a ladeira do beco toc ploc toc ploc.
    Eu seria um destaque. A própria sagração do Eu.”
    (Manoel de Barros)

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  6. Rovênia, adorei esses "recuerdos". Eu ficava fascinado com a história da bailarina e o soldadinho de chumbo, kkk!
    Eita coisa boa!

    Um abração
    Manoel

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  7. Estes livros marcaram a infância de tantas crianças e até hoje encantam a todos. Gosto também quando ganham as telas do cinema.

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  8. hahaha que lindo, vc arrancou o segredo do sentinela! ;)

    Bela reflexão!
    Beijão!

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  9. Que bacana Rovênia.
    Certamente as histórias bem escritas nos dão um gás de alegria! ^^

    Amei sua lembrança ao nosso tão importante escritor. Feliz que ele tenha existido e que possamos comemorar este dia e ler suas belíssimas histórias!

    Bjus!

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  10. Olá Rovênia. Vim lhe retribuir as visitas ao blog Pensamentos valem mais que ouro. Há algum tempo que não posto por lá. Mas fiz questão de passar aqui para ver as novidades e veja só que beleza de textos encontro!

    As histórias bem contadas me encantam a alma gosto muito. parabéns pelo post.

    Oh, fiz questão de divulgar seu post lá na fan page do meu blog sobre educação.

    Link para a fã page:

    Educar para transformar_página

    Link para o blog

    Educar para transformar

    Abraço pra ti!

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  11. Engraçado, teve um período da minha vida e não faz muito tempo, que eu esta meio que viciada em leitura infantil. Minha vizinha tem o livro que se chama "As três Rosas Vermelhas" e todo mês lá estava eu pedindo o livro emprestado. Pedi até para que ela me vendesse o bendito livro, sem sucesso é claro... :))
    Eu viajo com essas histórias. É uma delícia!
    Interessante a história do autor que você menciona. Vivendo e aprendendo... Beijos!

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